Ela se permitiu. Pela primeira vez em muito tempo ela se permitiu sentir, viver, respirar. Ela se sentia livre, se sentia bem com ela mesmo, com o mundo. Não daria mais ouvidos ao que as pessoas falavam, no final de tudo ela entendia que o que importava era a opinião dela mesma e de mais ninguém.

    E a velha história 'a garota encontra o mundo' quando se permitiu. E mesmo com a incerteza do futuro que tanto a amedrontava, ela só queria viver ali, no presente, independente do que o futuro guardaria. Porque ela sabia que no final tudo valeria de alguma coisa, seja uma lembrança boa, ou uma lição valiosa.

    Ainda que todos diziam pra ela ter esperança de que tudo iria dar certo, no fundo era isso que faltava nela, esperança. Ela tinha medo, a incerteza de sempre achar que estava incomodando, de achar que não era suficiente. Mas ainda assim, ela vivia, ou pelo menos ela tentava viver, ainda que algumas vezes seu planos falhassem um pouco.

   Apesar de se permitir, de viver, ela tinha medo. Tinha medo de perder, perder algo que ela nunca teve.

      Sabe quando você quer falar sobre várias coisas mas não sabe como organizar os pensamentos? E com toda certeza absoluta ao final desse post eu não vou ter falado nada com nada. 

      2018! Acho que entrei com tão pouca expectativa nesse ano - 2017 conseguiu esgotar com todas as expectativas existentes em minha alma pelos próximos 20 anos - que está sendo um ano até que surpreendente. Mas acredito que a chave para isso é justamente não ter expectativa, não esperar demais, e deixar tudo acontecer. 

      Se uma coisa que aprendi/aprendo todos os dias é sobre como não devemos apreçar as coisas em todos os aspectos da nossa vida, uma hora as coisas vão acontecer, talvez não do jeito que esperamos, e definitivamente não quando desejamos, mas tudo, TUDO, tem a sua hora pra acontecer, independente do que você, os outros, o mundo , ache.

      Mas vamos lá, 2018 começou a pouco tempo, e confesso que já aprendi algumas coisas com ele - e vi os outros aprendendo também - imagine até chegar ao final do ano, vou estar expert em 2018.

Obs: Isso pode ficar parecendo um horóscopo

      Reveja suas amizades, veja realmente o que você está adicionando a isso, e o que isso está adicionando a você. Não se sinta culpado de afastar de algumas amizades porque não te faz bem. Isso NÃO é egoísmo, isso é amor próprio. Algumas amizades, mesmo parecendo legais, são tão tóxicas que você acaba não vivendo a sua vida de acordo com você, e sim de acordo com a opinião dessa "amizade" tão importante. Ninguém, NINGUÉM, pode decidir sobre a sua vida, e mesmo que haja comentários sobre o que você deve e não deve fazer, não dê ouvidos. No final do dia, a vida é SUA, e você DEVE fazer o que VOCÊ tiver vontade, e quem dorme com a consciência limpa do que fez ou não fez é você. Olhe bem ao seu redor, as vezes você acha que vai sair perdendo deixando uma amizade tóxica ir, mas no final quem sabe a vida não te dá novos amigos para se divertir.

      Sabe, as vezes é complicado você olhar alguma coisa e desejar tanto ter, mas saber que aquilo nunca poderá ser seu, ou acontecer com você. Mas no final, se aquilo não acontecer é porque não era o melhor pra você, mesmo você achando o contrário. Eu acredito fielmente que Deus não dá aquilo que pedimos, mas aquilo que precisamos. E tenho que dizer que quase sempre o que pedimos nunca precisamos. As vezes a gente faz tantos planos, querendo isso e aquilo, e no final não da certo, e a gente fica tão frustrado, com raiva do mundo, de todo mundo. Mas já pararam pra pensar que tudo que acontece com a gente serve de alguma coisa? Inclusive as coisas ruins. Claro que, quando acontece a gente não consegue entender. Mas eu comparo as coisas ruins que acontecem com a gente como uma tela de quadro de perto a gente pode até não entender, e nem conseguir ver a tela por completo, mas se tomarmos um pouco de distância vamos conseguir ver a tela inteira, e quem sabe entender. Mas, há uma grande possibilidade de nunca entendermos. 

       Mas 2018 vai ser um ano bom, principalmente se você conseguir olhar com menos pessimismo para as coisas, e começar a aceitar de bom grado tudo que recebes. Começar a dar mais chance para as coisas, e principalmente para as pessoas. Não vale comparar a atitude de uns com a dos outros, mesmo que de 10 você quebre a cara com 8, ainda assim vai restar 2 pessoas para provar que nem todo mundo é igual, nem todo mundo age do mesmo jeito, e nem todo mundo vai fazer com você o que o outro fez. Dê uma chance, se dê uma chance. Se tiver 10 tiros, guarde 9, mas utilize 1 ~ PELOAMOR, no sentido figurado da coisa. hahahaha ~, você pode se surpreender com a única chance que você der a alguém, ou a você mesmo.

      Umas semanas atrás, vi um link de uma matéria da Teen Vogue americana que foi feita com a atriz Lily Collins , e que dizia que magreza não é elogio. Pra quem não sabe , a Lily foi atras de um filme, que irá estrelar na netflix americana nesta sexta ,  chamado "To The Bone". O filme conta basicamente a vida de uma menina, que assim como muitas, passa pela fase da exigência da sociedade e pessoal em relação a corpo. 

      Para todo filme, novela , enfim , os atores precisam se preparar para encarar o personagem, e com Lily não foi diferente. Ela, que já sofreu com distúrbios alimentares, contou em sua entrevista para a Teen Vogue que foi preocupante ter que perder peso para o papel, mas tudo foi feito com o acompanhamento de uma nutricionista, ate porque papel é papel, mas saúde em primeiro lugar , né ?! Ela comentou também que uma amiga da sua mãe chegou a elogia-la pela perda excessiva de peso. 

      Umas das frases mais incríveis que eu li nessa matéria foi "Part of the issue here, of course, is that society has wired us to view weight loss as something to compliment people on" ( parte do problema aqui, é claro, é que a sociedade nos ver ver a perda de peso como algo para elogiar a pessoa ).  E isso me fez ficar pensando no que acontecia a minha volta, que mesmo que as pessoas falem que querem mudar a sociedade, como atitudes pequenas podem regredir tanto, ao ponto de emagrecer ser legal, e engordar ser algo ruim. 

      Realmente acredito, que se a pessoa decidir emagrecer ou engordar não seja da conta de ninguém, contanto que ela se sinta bem e por questões de saúde, claramente. Eu já ouvi conversas que o conteúdo era : " Nossa , viu como fulana engordou ?!" " Pois é , ficou feia né ?!" , como se o corpo da outra pessoa fosse da conta de alguém.

      Claramente, que se você for uma pessoa detalhista , você irá perceber que uma pessoa engordou ou emagreceu, porque logicamente o rosto muda, querendo ou não, mas não acho que isso seja algo a ser comentado. Você nunca sabe se a pessoa engordou ou emagreceu, porque tá doente, tomou um remédio, ou simplesmente porque quis. As vezes ela tá bem consigo mesma, outras vezes não, e acredite um comentário assim pode detonar uma pessoa. 

      Então , NÃO falar " nossa como você emagreceu" não é um elogio, é apenas um comentário idiota de quem não tem o que perguntar ou não se importa com você. Tanta coisa pra você perguntar pra aquela pessoa que não vê faz tempo " nossa, como anda a vida ? ", tanta coisa boa pra conversar . E NÃO , não é da sua conta se a pessoa engordou, e NÃO é legal ficar falando q ela deveria emagrecer. Sabe aquela frase " cuida do seu, que eu cuido do meu " ? Pois bem, tá na hora de por em prática isso aí. 

     Por causa dessa cobrança da sociedade, a insegurança na maioria das pessoas é bem maior, raridade hoje pessoas que estão bem consigo mesmas ( e aplaudo de pé para elas ), porque , honestamente, não é fácil segurar a pressão da sociedade - seja pra engordar ou emagrecer - e ser fiel ao que realmente importa ... VOCÊ! 

Pra quem quiser ler a matéria completa da Teen Vogue , aqui está o link ( http://uproxx.com/movies/netflix-to-the-bone-review/ ) , infelizmente tá em inglês , mas , quem quiser e conseguir é uma matéria bem interessante e vale a pena ler! 

[ Antes de tudo, essa é uma crítica literária que escrevi para um trabalho da faculdade. Eu gostei tanto de escrever esse gênero, como gostei do que escrevi que resolvi postar no blog e futuramente escrever mais críticas]



~

Contos de fadas não são só para crianças.

   Ela sabia, ela esperava, ela acreditava.

   Que tudo um dia iria mudar, iria ser melhor, iria fazer sentido. As vezes se sentia tão fazia, tão triste, em outra hora se sentia feliz como se o mundo não pudesse frear , como se ela não pudesse frear. Em algumas horas se preocupava com seu futuro, em outras achava que seria melhor deixar tudo acontecer naturalmente. 

   Ela ?! Uma contradição, e das maiores. Hora queria ir, hora queria vir. Queria parar, mas queria continuar. Queria sentir, mas minha medo de sentir. Queria viver, mas tinha medo de viver.

  E nessa confusão toda, ela se via perdida no meio de perguntas e respostas. Perguntas que não saberia se seria prudente perguntar, respostas se não sabia se queria realmente saber.

   Com o tempo ela percebeu, que ela seria para sempre essa confusão, que não daria para se manter em apenas um lado da rua, ela queria ir para todos os lados, ver o que acontecia. Ela percebeu que não era a contradição, mas sim a opção. Queria ir, mas queria ter a opção de voltar. Queria viver, mas queria ter a opção de esperar um pouco durante o caminho. Queria sentir, ainda com medo, sem deixar que isso a atrapalha-se. Tudo estava ligado, viver, sentir, ir, voltar. Não seria tudo isso viver ?

   Viver em meio a dúvidas, viver, viver, viver. 

   No fundo ela sabia, que seria sempre assim, seria sempre em meio a dúvidas, a perguntas e respostas. Que para sentir ela teria que sentir com medo. Que para poder voltar, ela teria que ir primeiro. Ela sabia que para viver, teria que seguir o seu caminho. Ela ...

   Ela sabia, ela esperava, ela acreditava que um dia .. tudo fosse dar certo, ou pelo menos meio certo.

      Acho que todo ano eu faço algum texto sobre isso, e acredito que você, que passou no vestibular agora, que mudou de escola, de cidade, enfim ... você que está começando uma nova etapa na sua vida, pode gostar de ler isso ~ ou não ~.

      Vou dividir um pouco de uma parte da minha vida com vocês, quando saí do ensino fundamental e fui pro ensino médio tive que mudar de escola. Resultado, 90% da minha antiga turma foram para o mesmo colégio, e eu me vi sozinha em uma nova escola. Se eu fiquei com medo ? COMPLETAMENTE. No 1º dia de aula, eu não dormir direito, verifiquei a bolsa várias vezes para ver se estava tudo lá, vesti a roupa e olhei no espelho para ver se estava legal. Quando cheguei lá, encontrei com algumas pessoas que já conhecia, inclusive algumas que estariam no mesmo ano que eu. Fui bem recebida na escola, e o 1º ano tinha o A e o B, o B eu já havia estudado com a maioria das pessoas de lá, no jardim de infância, no fundamental, e no A, eu não conhecia ninguém. Bem, eu não sei o que deu na minha cabeça, mas eu escolhi estudar no A, onde eu era a menina nova que não conhecia ninguém. Porque eu fiz isso ? Não sei. Não digo que teria sido ruim estudar no B, porque acredito que não teria sido, mas resumindo, meu ensino médio foi BEM melhor do que eu esperava.

      Terminei o ensino médio, e todos foram embora, menos eu, que fiquei na cidade parada por um ano - por escolha minha - e fui fazer um cusinho enquanto esvaziava a mente ~ eu vou a escola desde 1 ano e 4 meses, então, merecia uma pausa de 1 ano, né gente  ~. Novamente, não conhecia ninguém, somente alguns professores. Resultado, foi ótimo, e digo que esse foi o melhor e o pior ano da minha vida, foi o ano que eu pude parar e rever o que estava acontecendo comigo, tentar corrigir o que estava errado.

      Depois do cursinho, eu resolvi fazer vestibular, e passei. E no dia que vi o resultado que havia passado eu CHOREI MUITO. Fiquei com medo, totalmente triste, e escondi de trocentas pessoas que eu havia passado, e pedi para minha mãe não falar para ninguém, e não falar a minha colocação no vestibular ~ até hoje pouca gente sabe a minha colocação ~. Enfim, e lá estava eu, mudando de cidade, morando sozinha, longe de tudo, de todos, e em um mundo completamente novo.

      O motivo de encher vocês com a minha chata história é ... eu pensei em desistir , com certeza pensei, e as vezes ainda penso. Não é fácil morar sozinha, morar em outra cidade, e a vontade de desistir as vezes é maior do que qualquer outra coisa. Mas, eu não desisti, Estou ainda lutando a cada dia, a cara aula na faculdade, a cada perrenque que passo por morar sozinha. Então, mesmo que estejam com medo da mudança, e eu melhor do que ninguém tenho PAVOR de mudanças, fechem os olhos - se isso ajudar a diminuir o medo - e SIGAM EM FRENTE!

    Era uma vez uma garota. Era uma vez um garoto. Eles eram amigos, ou pelo menos se consideravam amigos. Aparemente todo mundo sabia do que acontecia entre eles, ou pelo menos do que ela sentia por ele. Ela, não sabia o que sentia, não sabia o que era aquilo, mas era algo que a deixava feliz, algo que a completava. 

     Ele, era indeferente, hora a deixava feliz, hora a ignorava completamente.

    Mas ela tinha medo, tinha medo do que sentir, tinha medo de sentir, tinha medo de descobrir o que eram todas aquelas borboletas que apareciam quando ele se aproximava. Ela tinha medo de admitir para se mesma que sabia o que era tudo aquilo, era sempre mais fácil fingir e esconder todo aquele sentimento. Mas, no fundo ela sabia.

    Não tinha final feliz naquela história, ela tinha muito medo para se permitir tentar, muito medo para deixar os sentimentos falarem por ela, e de uma vez por todas mostrar para o mundo. Mas o mundo sabia de tudo que ela sentia, todos sabiam, apenas ela não queria admitir.

    Então, ela descobrui o ciúmes quando o via com outros, a cada semana uma diferente. Ela descobriu que a sua raiva anormal, sua insegurança, era o que todos chamam de ciúmes, e sempre se questionava se era correto sentir aquilo.

    Todos queriam dar palpites na sua vida, de como ela deveria agir, como ela deveria falar, como ela deveria andar. Mas ela simplesmente não conseguia seguir os padrões, se importava demais com ele para deixa-lo ir, mas ela sabia que era hora de deixa-lo ir, e tentar de uma vez por todas reprimir ainda mais esse sentimento.

    Porque ela sabia que assim seria melhor. Ela lutaria contra tudo, não demonstraria seus sentimentos, mesmo que em algumas horas seja difícil, porque no fundo, ela sabia que gostava dele, e sabia que não seria suficiente para ele. Era uma vez uma garota.

      Talvez, uma das coisas mais complicadas do mundo seja escrever. Não digo escrever o "bê-a-bá",  escrever frases aleatórios, ou até um simples ditado que o professor passe. Analisando melhor, o difícil não seja escrever, e sim escolher as palavras certas. Demonstrar um sentimento talvez seja bem mais fácil - para alguns -, você só precisa deixa-los agir e tomar conta de tudo, claro que com um pouco de cautela. Mas, demonstrar seu sentimento por meio de palavras é complicado, é difícil. Talvez por não achar a palavra certa para usar, por medo de usar uma palavra errada que não possa significar tudo aquilo que você sente, ou talvez por simplesmente não conseguir encontrar uma palavra que expresse aquilo que você está sentindo.

      Escrever apenas :" Estou com Raiva", não demonstra que você esta com raiva - na maioria dos casos -, escrever é bem mais difícil, mais detalhado, mais profundo, mas pessoal. Há pessoas que não conseguem passar aquilo que sente para o papel, porque não consegue usar as palavras a seu favor, não consegue descarregar seus sentimentos em uma simples folha de papel - ou no notebook, pros mais modernos -.

      Talvez, uma das coisas mais complicadas do mundo seja escrever. Não digo escrever o "bê-a-bá",  escrever frases aleatórios, ou até um simples ditado que o professor passe. Analisando melhor, o difícil não seja escrever, e sim escolher as palavras certas. Demonstrar um sentimento talvez seja bem mais fácil - para alguns -, você só precisa deixa-los agir e tomar conta de tudo, claro que com um pouco de cautela. Mas, demonstrar seu sentimento por meio de palavras é complicado, é difícil. Talvez por não achar a palavra certa para usar, por medo de usar uma palavra errada que não possa significar tudo aquilo que você sente, ou talvez por simplesmente não conseguir encontrar uma palavra que expresse aquilo que você está sentindo.

      Escrever apenas :" Estou com Raiva", não demonstra que você esta com raiva - na maioria dos casos -, escrever é bem mais difícil, mais detalhado, mais profundo, mas pessoal. Há pessoas que não conseguem passar aquilo que sente para o papel, porque não consegue usar as palavras a seu favor, não consegue descarregar seus sentimentos em uma simples folha de papel - ou no notebook, pros mais modernos -.

      Descarregar por meio de palavras é a terapia mais complicada do mundo, você as vezes fica com medo de escrever e depois ler e cair na real de que é aquilo que você está sentindo, descarregar em uma caneta até os sentimentos mais profundos que existe no seu cérebro - não digo no coração, porque ele simplesmente pulsa sangue -.

      Depois de escrever tudo que sente, bate aquele pavor, aquela angustia, aquele medo de ver o que não queria ver, de ter sentido o que não queria sentir, o que tentou, e ainda tenta, esconder por anos. Aquele sentimento guardado, velho, mas que ainda tem o mesmo poder que tinha quando foi guardado, ele ainda te tráz a mesma sensação, e sua vontade é guardar de novo.

      Talvez seja por isso que algumas pessoas não conseguem/não gostam de escrever suas emoções, porque uma vez no papel, elas são liberadas. E uma vez liberadas, talvez você não seja possível de controlá-las nunca mais. por meio de palavras é a terapia mais complicada do mundo, você as vezes fica com medo de escrever e depois ler e cair na real de que é aquilo que você está sentindo, descarregar em uma caneta até os sentimentos mais profundos que existe no seu cérebro - não digo no coração, porque ele simplesmente pulsa sangue -.

      Depois de escrever tudo que sente, bate aquele pavor, aquela angustia, aquele medo de ver o que não queria ver, de ter sentido o que não queria sentir, o que tentou, e ainda tenta, esconder por anos. Aquele sentimento guardado, velho, mas que ainda tem o mesmo poder que tinha quando foi guardado, ele ainda te trás a mesma sensação, e sua vontade é guardar de novo.

      Talvez seja por isso que algumas pessoas não conseguem/não gostam de escrever suas emoções, porque uma vez no papel, elas são liberadas. E uma vez liberadas, talvez você não seja possível de controlá-las nunca mais.

Texto: Ana Carolina Pedral